A conexão entre o que você come e quem você é— A Potência Física em Ação

Vivemos em um tempo em que comer se tornou um ato inconsciente. Mastigamos diante das telas, engolimos apressados entre compromissos e chamamos de alimentação aquilo que, muitas vezes, é apenas sobrevivência. O corpo, no entanto, é um registro vivo. Ele guarda cada escolha que fazemos, cada alimento que oferecemos, cada emoção que negamos. Por isso, a pergunta “que conexão existe entre a sua essência e o que você come?” vai muito além da nutrição, ela fala sobre potência física: a consciência de estar vivo dentro do próprio corpo.

A potência física, no Método ÉROS, é a base que sustenta todas as demais — emocional, racional, espiritual e instintiva. É ela que dá estrutura à presença, vitalidade à ação e clareza à mente. Quando a potência física está enfraquecida, as outras potências perdem coerência. Quando ela está fortalecida, o corpo se torna canal de energia, foco e prazer. A alimentação, portanto, não é apenas combustível biológico, mas o meio pelo qual a potência física conversa com a vida.

Cada alimento é um código energético. Ao comer com consciência, você envia ao seu sistema nervoso o sinal de que está seguro, merecedor e receptivo ao prazer. Ao comer no automático, o corpo entende que está em modo de defesa e começa a armazenar tensão. A diferença entre quem se alimenta em presença e quem se alimenta por carência é a mesma que existe entre potência e exaustão.

A neurociência confirma essa relação. O intestino, considerado o “segundo cérebro”, produz mais de 90% da serotonina, o neurotransmissor ligado ao prazer e à tranquilidade. Isso significa que o modo como você se alimenta altera literalmente o seu estado emocional, mental e até espiritual. Comer de forma consciente não é um gesto de estética, é um ato de autogestão energética, uma forma de restaurar o equilíbrio entre corpo, mente e campo vibracional.

Do ponto de vista energético, cada alimento carrega uma frequência. Frutas, sementes e vegetais vivos expandem o campo eletromagnético do corpo, enquanto produtos ultraprocessados, açucarados e sintéticos geram contração e lentidão. Quando o corpo está intoxicado, a energia vital se dispersa; quando está nutrido por alimentos vivos, a potência física se acende e o corpo se torna um canal mais puro de consciência.

Sob a ótica simbólica de Jung, o ato de comer representa introjeção — o movimento de trazer algo do mundo externo para dentro do ser. Cada alimento escolhido é uma declaração inconsciente sobre o que você acredita merecer receber da vida. Por isso, comer inconscientemente é o mesmo que viver sem presença. Alimentar-se com consciência é um exercício de individuação: é o ego abrindo espaço para o Self, a parte mais sábia e intuitiva do ser.

Quando a alimentação é guiada pela pressa, o corpo entra em estado de defesa: o metabolismo desacelera, a digestão se compromete e a vitalidade se fragmenta. Mas quando você come em presença — respirando, mastigando com calma e reconhecendo a origem do alimento — o corpo sai do modo de sobrevivência e entra no modo de criação. É nesse ponto que a potência física se transforma em energia disponível para a vida.

A espiritualidade também vê o alimento como ponte entre planos. Comer é permitir que a energia da Terra se torne parte de você. É um ato de comunhão: a matéria sendo transformada em presença. Quando essa consciência desperta, o alimento deixa de ser caloria e se torna oração materializada. A potência física, nesse sentido, é o canal por onde o sagrado se manifesta através da biologia.

Estudos recentes da biologia quântica sustentam essa visão. Pesquisas publicadas em 2024 por Sornkarn e colaboradores mostram que moléculas essenciais, como o triptofano, exibem coerência quântica, ou seja, vibrações harmônicas capazes de sincronizar processos celulares e emocionais. Isso reforça a ideia de que o corpo é um sistema energético-informacional, no qual o que você ingere não apenas alimenta tecidos, mas também regula fluxos de energia e consciência.

O triptofano é um aminoácido essencial, que o corpo não produz e precisa obter pela alimentação. Ele está presente em:

• castanhas, amêndoas e sementes (como chia e girassol);

• cacau e chocolate amargo;

• ovos, queijos, peixes (como salmão);

• e leguminosas como feijão, grão-de-bico e lentilha.

Esse aminoácido é matéria-prima da serotonina, o hormônio da calma e do prazer, e da melatonina, que regula o sono e os ciclos biológicos. Quando o corpo tem triptofano suficiente, há clareza mental, vitalidade e equilíbrio emocional. Quando há carência, surgem irritabilidade, ansiedade, queda de energia e perda de foco. Ou seja, o alimento físico influencia diretamente o estado vibracional a frequência com que você sustenta a própria potência.

A física quântica, a neurociência e o bioeletromagnetismo convergem na mesma direção: tudo o que você ingere conversa com o seu campo energético. Alimentos naturais, vivos e anti-inflamatórios ampliam a coerência do campo eletromagnético entre intestino e cérebro, fortalecendo o foco e a presença. Já alimentos artificiais geram ruído e desintegração de energia. A potência física se expande quando o corpo vibra em harmonia com aquilo que consome.

Por isso, o corpo pode ser compreendido como um altar bioquântico, o ponto de encontro entre a energia da Terra (matéria que nutre) e a energia do Céu (consciência que dá sentido). O que você come não alimenta apenas músculos e células, mas o campo energético que sustenta a sua vitalidade, presença e intuição.

A Cabala e a numerologia apontam o número 11 como símbolo da ponte entre dois mundos, o material e o espiritual. A alimentação é exatamente essa ponte. A cada refeição, você tem a chance de alinhar corpo e alma, permitindo que a essência desça à matéria e que o corpo manifeste o divino no cotidiano.

Escolher o que se come com consciência é declarar ao universo: “Eu me importo comigo. Eu honro a vida que me habita.” Esse simples gesto muda a frequência com que você vibra, altera o humor, as decisões e até o modo como cria prosperidade. Porque prosperar é, antes de tudo, uma forma de nutrir a vida e a vida responde à vibração de quem a honra.

Por fim, a pergunta “que conexão existe entre a sua essência e o que você come?” é, na verdade, um chamado à potência física consciente. Não quer respostas prontas, quer presença. Quer que você observe se o modo como se alimenta revela amor ou esquecimento, prazer ou pressa, consciência ou fuga. Quando o corpo é tratado como templo e o alimento como energia, comer deixa de ser uma necessidade e se torna um ritual de reconexão com o que há de mais sagrado: a força vital que te sustenta por inteiro.

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