O Barco, o Olhar e o Silêncio: a história que ninguém ousa contar

Havia um homem em um barco.

Não era um barco qualquer era uma travessia. Um caminho cercado de paisagens bonitas, pessoas ao redor, um céu limpo… mas dentro dele, uma inquietação crescente.

Tudo parecia estar no lugar. Mas ele sentia que não estava mais no dele.

Era como se o barco estivesse indo mas sem direção.

Como se o tempo estivesse passando mas algo dentro estivesse preso.

Em determinado momento, ele precisou ler um documento importante. Um contrato, talvez. Ou algo ainda mais sério: uma verdade que há muito tentava evitar.

Mas ele não conseguia ler. As palavras estavam embaçadas, confusas.

Foi então que percebeu: estava de óculos escuros.

Tentando decifrar o que não queria enxergar.

Enquanto isso, alguém o observava silenciosamente por trás.

Não dizia nada. Mas o olhar era tão pesado quanto mil vozes.

Era um olhar familiar.

Um olhar que julgava.

Um olhar que ele carregava há anos mesmo depois de já ter deixado para trás.

Ele se levantou e caminhou até a borda do barco. Viu a natureza, a beleza, o cenário aparentemente tranquilo…

Mas algo o incomodava.

Uma sensação física. Um aviso sem forma. Um perigo sem nome.

Como se algo estivesse prestes a acontecer e ninguém dissesse nada.

Como se ele estivesse cercado de pessoas que viam… mas não falavam.

E de repente, viu.

Outro barco, à distância.

Um grupo ali se movia com pressa.

Eles sabiam.

Mas não compartilhavam.

Naquele instante, o homem entendeu:

Ou ele pulava, ou afundava.

Não era mais sobre manter o barco bonito.

Era sobre salvar o que ainda havia de vivo dentro dele.

✖️ Quantos homens você conhece que estão nesse barco?

Executivos. Líderes. Conquistadores.

Com tudo — menos paz.

Com sucesso — mas sem presença.

Com performance — mas sem prazer.

Homens que carregam olhares antigos nas costas.

Que continuam usando óculos escuros para não ver o que a alma grita.

Que seguem em barcos lotados… mas emocionalmente à deriva.

Essa história é uma metáfora.

Mas pode ser também o espelho silencioso da sua vida.

Porque às vezes, o que paralisa cá não é o fracasso — é o sucesso que você não sabe mais sustentar.

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